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dc.contributor.advisorPasqui, Gabriele-
dc.contributor.authorLuís, Osvaldo Senisse-
dc.date.accessioned2023-10-19T09:37:50Z-
dc.date.issued2023-02-16-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.uem.mz/handle258/818-
dc.description.abstractAfrica is one of the most vulnerable continents to climate change, and this situation is aggravated by its weak adaptive capacity. The factors that determine the impacts, vulnerability and capacity to adapt to climate change are complex and unequal in the different regions, being directly related, among other things, to the level of social development and the response capacity of society at different scales. Although Mozambique's contributions on climate change are insignificant, the country ranks third among African countries most exposed to climate-related risks and suffers periodically from cyclones, droughts, floods and epidemics. In recent times, these events have become more frequent and intense, with repercussions on national development and a dramatic impact on the lives of the most disadvantaged population, who live in areas most exposed to climate risks. In Maputo province the rural-urban balance is changing due to migration and progressive urbanization, deforestation, climate change, socio-economic and political instability, making the neighboring districts of the rapidly growing Maputo Metropolitan Area fragile territories. In this sense, the present study focuses on the spatial impact of climate change in Mozambique, in the specific case of the region of Moamba, Boane and Namaacha. The main objective of the study is to describe the dynamics of transformation taking place in the region, analyzing the impacts exerted by Climate Change on the self-organization of human settlements. The proposed methodology is situated in a qualitative study plan and a exploratory approach, monographic procedure methods or case study was used, whose data collection was circumscribed in semi-structured interviews, documental and spatial data analysis. The results obtained confirm that processes of spatial self-organization resulting from climate change are taking place, following new patterns of territorial occupation, and the government has limited control over these dynamics, increasing the problems resulting from territorial asymmetries. However, despite the uncertainties that still exist about climate change, it is suggested that the government invest in policies to minimize vulnerability and develop adaptation to the impacts of these changes and the creation of a structural model of planning, with a regional perspective.en_US
dc.language.isoporen_US
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlaneen_US
dc.rightsopenAcessen_US
dc.subjectMudanças climáticaen_US
dc.subjectMigração internaen_US
dc.subjectAssentamentos humanosen_US
dc.subjectGestão territorialen_US
dc.subjectInternal migrationen_US
dc.subjectClimate changes;en_US
dc.subjectHuman settlementsen_US
dc.subjectTerritorial managementen_US
dc.titleImpacto das mudanças climáticas na auto-organização do território o caso da região da Moamba, Boane e Namaacha na Província de Maputoen_US
dc.typethesisen_US
dc.description.embargo2023-02-16-
dc.description.resumoAfrica é um dos continentes mais vulneráveis à mudanças climáticas, e esta situação é agravada pela sua fraca capacidade de adaptação. Os factores que determinam os impactos, a vulnerabilidade e a capacidade de adaptação às mudanças climáticas são complexos e desiguais nas diversas regiões, estando diretamente relacionados, entre outras coisas, com o nível de desenvolvimento social e a capacidade de resposta da sociedade nas diversas escalas. Apesar das contribuições de Moçambique sobre as mudanças climáticas serem insignificantes, o país ocupa o terceiro lugar entre os países africanos mais expostos aos riscos relacionados com o clima e sofre periodicamente com ciclones, secas, inundações e epidemias. Nos últimos tempos, esses eventos têm se tornado mais frequentes e intensos, com repercussões no desenvolvimento nacional e um impacto dramático na vida da população mais desfavorecida, que vivem nas áreas mais expostas aos riscos climáticos. Na província de Maputo o equilíbrio rural-urbano está a transformar-se devido às migrações e urbanização progressiva, desflorestação, mudanças climáticas, instabilidade socioeconómica e política, tornando os distritos periféricos da área metropolitana de Maputo, em rápido crescimento, territórios frágeis. Em função disso o presente estudo debruça-se sobre o impacto espacial das mudanças climáticas em Moçambique, no caso específico da região de Moamba, Boane e Namaacha. O principal objectivo do estudo é descrever as dinâmicas de transformação em curso na região, analisando os impactos exercidos pelas Mudanças Climáticas, na auto-organização dos assentamentos humanos. A metodologia proposta situa- se num plano de estudo qualitativo e usou-se uma abordagem exploratória, métodos de procedimento monográfico ou estudo de caso, cuja coleta de dados se circunscreveu em entrevistas semiestruturadas, analise documental e de dados espaciais. Os resultados obtidos confirmam que estão a decorrer processos de auto-organização espacial resultantes das mudanças climáticas, seguindo novos padrões de ocupação do território, e o governo tem um controle limitado sobre estas dinâmicas, aumentando os problemas resultantes das assimetrias territoriais. Contudo, apesar das incertezas ainda existentes sobre as mudanças climáticas, sugere-se o investimento do governo em políticas de minimização da vulnerabilidade e desenvolvimento da adaptação aos impactos destas mudanças e a criação de um modelo estrutural de ordenamento, com perspetiva regional.en_US
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