Please use this identifier to cite or link to this item:
http://www.repositorio.uem.mz/handle258/390
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Littlejohn, Gary | - |
dc.contributor.author | Coelho, João Paulo Constantino Borges | - |
dc.date.accessioned | 2021-09-02T13:09:43Z | - |
dc.date.available | 2021-09-02T13:09:43Z | - |
dc.date.issued | 1993-01-01 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.uem.mz/handle258/390 | - |
dc.description.abstract | Mozambique’s Province of Tete offers, over the last century, a good example of the negative impact of state policies on local community development. Being a region historically deprived of significant investment; Tete became, since the early days of colonialism, an area where state and local community’s economy were in direct confrontation, without the mediation of state and private plantations or order undertakings. In this context, state policies sought to achieve two main goals: on the hand the establishment of mechanisms of political and administrative control over these communities: on the other to extract local produce and producers without transforming significantly the framework in which such communities assured the production and reproduction of their lives. The analysis of this impact undertaken below is based on the concept of rural settlement patterns, in which the village represents a central role. The two processes discussed correspond to two major state attempts to alter these patterns by extinguishing community villages and resettling the rural population in villages of a new kind. Though run by two distinct states, the colonial and the independent, it is argued that both processes followed a somewhat similar path: both ignored or took little account of local perspectives; both attempted, through villagisation, to achieve local political and administrative control; both failed to base this profound change on the transformation of slash and burn agriculture which had characterized community economy until then. While the colonial state did not even attempt such transformation, the independent one did not achieve it. The result was that an already fragile rural economy was deprived of vital factors such as, internally, land or customary organization of production, and externally, access to the international market which played a fundamental role in it since early this century. Consequently, the chronic state of war experienced by the region has to be viewed in close connection with the imbalance provoked by such experiences which, far from creating development conditions, pushed the local rural economy back to dangerous levels of subsistence | en_US |
dc.language.iso | eng | en_US |
dc.publisher | University of Bradford | en_US |
dc.subject | Aldeias comunais | en_US |
dc.subject | Políticas de reassentamento | en_US |
dc.subject | Assentamento rural | en_US |
dc.title | Protected villages and communal villages in the Mozambican province of Tete (1968-1982): a history of state resettlement policies, development and war | en_US |
dc.type | thesis | en_US |
dc.embargo.terms | openAcess | en_US |
dc.description.resumo | A Província de Tete em Moçambique ofereceu, ao longo do século passado, um bom exemplo do impacto negativo das políticas estaduais no desenvolvimento da comunidade local. Sendo uma região historicamente privada de investimentos significativos; Tete tornou-se, desde os primórdios do colonialismo, uma área onde a economia do Estado e da comunidade local estavam em confronto direto, sem a mediação de plantações estatais e privadas ou empreendimentos de ordem. Nesse contexto, as políticas estaduais buscaram atingir dois objetivos principais: de um lado, o estabelecimento de mecanismos de controle político e administrativo sobre essas comunidades; de outro, extrair produtos e produtores locais sem transformar significativamente o quadro em que tais comunidades asseguravam a produção e reprodução de suas vidas. A análise desse impacto empreendida a seguir é baseada no conceito de padrões de assentamento rural, em que a aldeia representa um papel central. Os dois processos discutidos correspondem a duas tentativas principais do estado de alterar esses padrões, extinguindo as aldeias comunitárias e reassentando a população rural em aldeias de um novo tipo. Embora administrados por dois Estados distintos, o colonial e o independente, argumenta-se que ambos os processos seguiram um caminho um tanto semelhante: ambos ignonaram ou deram pouca atenção às perspectivas locais; ambos tentaram, por meio da povoação, alcançar o controle político e administrativo local; ambos falharam em basear esta mudança profunda na transformação da agricultura de corte e queima que caracterizou a economia comunitária até então. Enquanto o estado colonial nem mesmo tentou tal transformação, o independente não a conseguiu. O resultado foi que uma já frágil economia rural foi privada de fatores vitais como, internamente, a terra ou a organização costumeira da produção e, externamente, o acesso ao mercado internacional que desempenhou um papel fundamental desde o início deste século. Consequentemente, o crônico estado de guerra vivido pela região deve ser visto em estreita relação com o desequilíbrio provocado por tais experiências que, longe de criarem condições de desenvolvimento, empurraram a economia rural local para níveis perigosos de subsistência. | en_US |
Appears in Collections: | Teses de Doutoramento - BCE |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
1993 - Borges Coelho, João Paulo Constantino.pdf | 16.14 MB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.